quarta-feira, 23 de julho de 2014

OLIMPÍADAS DE BIOMECÂNICA

No dia 21/07/2014 realizou-se a tarefa 3: GINCANA DE BIOMECÂNICA onde haviam inúmeras atividades que as equipes deveriam realizar em menor tempo possível, essas atividades eram:
- ACERTAR 10 ARREMESSOS DE BASQUETE E PEGAR A PRIMEIRA QUESTÃO A SER RESPONDIDA PELA EQUIPE;
- ENTREGAR A QUESTÃO E FAZER 40 ABDOMINAIS;
- PULAR CORDA 40 VEZES E PEGAR A SEGUNDA QUESTÃO A SER RESPONDIDA PELA EQUIPE;
- ENTREGAR A SEGUNDA QUESTÃO RESPONDIDA E TENTAR FAZER 10 GOL POR COBERTURA NO FUTSAL;
- 10 ARREMESSOS DE HANDEBOL NOS BAMBOLÊS;
- DAR 4 CAMBALHOTAS E 4 SOCOS NO "BOB" PEGAR A TERCEIRA QUESTÃO A SER RESPONDIDA PELA EQUIPE;
- POR ÚLTIMO ENTREGAR A QUESTÃO RESPONDIDA E PASSAR POR UM PEQUENO LABIRINTO E GRITAR O NOME DA EQUIPE NUM MEGAFONE.
 Tendo por fim a equipe EUREKA como campeã da gincana somando 150 pontos ao placar das olimpíadas, a equipe BORELLI ficou em último lugar somando 50 pontos ao placar das olimpíadas.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Tarefa 2: BIOMECÂNICA NA RUA!


Excesso de peso na mochila escolar

            A atividade será uma distribuição de folders com a temática: “Excesso de peso na mochila escolar” na frente da escola SENADOR SALGADO FILHO. Tendo como público alvo estudantes do 1º ano ao 8º ano do ensino fundamental da escola citada, o principal objetivo ao desenvolver essa atividade é alertar pais e alunos sobre a importância de organizar adequadamente a mochila dessas crianças e jovens, que deve pesar no máximo 10% do peso corporal do estudante.
            A distribuição dos folders será realizada na frente da escola, nas saídas dos turnos da manhã e da tarde e serão entregues aos alunos e pais que estiverem no momento da entrega. Esperando com essa atividade que os pais e alunos se conscientizem que o excesso de peso na mochila pode ocasionar prejuízos para esses escolares, e coloquem nas mochilas apenas os materiais necessários para que não ocorram prejuízos para a saúde desses escolares.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

LESÕES NO BALLET CLÁSSICO

Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães
Joseani Paulini Neves Simas

RESUMO

Este estudo teve como objetivo elucidar as possíveis lesões que podem ocorrer em função da prática do ballet clássico. O estudo foi bibliográfico, contando com bibliografias nacionais e estrangeiras. A análise da literatura indicou que as características técnicas e estéticas levam a uma prática com movimentos nada anatômicos, conduzindo a bailarina clássica a um grupo de lesões associadas; a maioria das lesões deve-se a erros de técnica e de treinamento; os problemas em crianças são devidos às tentativas de forçar a rotação externa ao nível dos quadris e o uso indevido da sapatilha de ponta; as lesões mais comuns são as de pé e tornozelo, seguido das de joelho e quadril, e as que menos acontecem são as de membro superior. Essas lesões acontecem devido ao excesso de exercícios e repetições, sempre utilizando o mesmo lado, e do uso incorreto e precoce da sapatilha de ponta. Conclui-se que a técnica do ballet clássico, quando mal aplicada, predispõe seus praticantes a lesões características.
Palavras-chave: dança, ballet clássico, lesões.

Observações:
Quando a atividade física é levada a certos limites, solicitando ao máximo dos músculos e tendões, ossos e articulações, pode atuar como agente patológico sobre o aparelho locomotor.Neste sentido, Schafle (1996) cita que as elevadas amplitudes articulares dos quadris e joelho, e a repetitividade desses movimentos podem estar desequilibrando grupos musculares, alterando, assim, a biomecânica do corpo e comprometendo a função, refletindo na estrutura corporal, podendo aumentar a predisposição a lesões características em bailarinas clássicas. Este estudo de revisão visa elucidar as possíveis lesões que podem ocorrer em função da prática do ballet clássico, como também caracterizar a técnica e a prática do ballet clássico.


Técnica do ballet clássico

A técnica clássica possui certos princípios de postura e colocação do corpo que devem ser mantidos em todos os movimentos. Foi ao final do século XVII que Pierre Beauchamps definiu as posições básicas do ballet clássico, que descrevem o começo ou o fim obrigatório de todos os passos.
Para se obter uma boa colocação postural, Sampaio (1996) sugere alguns princípios básicos: (a) os pés devem suportar o peso do corpo do bailarino e o arco do pé deve ser estimulado para cima para evitar sobrecarga na articulação dos hálux; (b) o quadril é a base para uma perfeita colocação postural.
O “en dehors” é princípio mais importante no ballet, que, segundo Achcar (1998), é aprender a virar as pernas para fora, com as pontas dos pés para fora, calcanhares para dentro, joelhos e coxas acompanhando as pontas dos pés.
Para Sampaio (1996), o grau de rotação externo na articulação femoral é determinado predominantemente pela estrutura óssea e características dos ligamentos articulares. Seu grau normal, nos indivíduos em geral, é de 40 a 50 graus em cada articulação, perfazendo um ângulo de 80 a 100 graus. Na primeira posição, um bailarino chega a atingir 180 graus.

Prática do ballet clássico

Uma aula de ballet sempre se inicia com:
  • Exercícios de barra;
  • Exercícios de centro (nos quais se executam movimentos baseados nas atividades já feitas na barra, porém, sem o auxílio desta, visando a um melhor equilíbrio do bailarino);
  • Na parte final da aula, vêm os port de bras(que são movimentos de braços combinados com movimentos de cabeça e dorso.

De acordo com Monte (1989), a prática do ballet é recomendada após os 6 anos, pelo fato de que, a partir desta idade, a criança já possui a coordenação motora e o sistema muscular mais desenvolvido, a ponto de manter o equilíbrio e a postura, ou seja, assimilar melhor a técnica e ter resultados técnicos mais rápidos.

Possíveis lesões associadas ao ballet clássico

O ballet clássico é caracterizado pela busca constante de padrões estéticos de movimentos, ou seja, movimentos de grande amplitude articular que vão além dos limites anatômicos.
A força muscular e elevadas amplitudes de movimentos nas articulações dos quadris (manutenção da rotação externa de 90 graus) e do joelho (hiperextensão), além do controle extremo da articulação do
tornozelo, são algumas das características que levam as bailarinas a movimentos nada anatômicos. Esses padrões de movimentos não anatômicos, associados a características músculo-esquelética e características
fisiológicas variadas, diferenciam o ballet clássico das práticas desportivas, conduzindo assim, a bailarina clássica a um grupo peculiar de lesões associadas.
O uso das sapatilhas de ponta, quando iniciado cedo demais força a estrutura óssea muscular, os tendões e
ligamentos, ocasionando problemas ortopédicos graves na criança, como:
  • pé chato, no qual não se desenvolve a curvatura, deixando os ligamentos frouxos, criando hérnias da cápsula articular nos ligamentos das articulações ósseas e calosidades.
Certas tendências e deformações imperceptíveis inicialmente podem se agravar como:
  • Problemas na coluna;
  • Joanetes;
  • Calos;
  • Joelhos elásticos ou para trás (consequência de ligamentos distendidos);
  • Pés em garra (pés com dedos encolhidos).
O trabalho na ponta faz com que os dois primeiros metatarsos suportem a maior parte do peso corporal.
Conseqüentemente, quando as crianças aprendem a dançar na ponta dos pés, esses ossos começam a sofrer processos de remodelagem, de forma que a cortical do primeiro e do segundo raio torna-se muito mais espessa que nas crianças que não dançam. Durante o treinamento, esses ossos, em particular o segundo raio, correm o risco de sofrer uma fratura por estresse.
A dança na ponta dos pés está associada a um conjunto de problemas e lesões por excesso de
uso. Como os sapatos para o trabalho de ponta são bem mais rígidos e mais estreitos que os sapatos de meia ponta. A falta de força no pé e no tornozelo pode resultar em entorses agudas do tornozelo ou lesões por uso excessivo, tais como tendinite peroneira, tendinite do Aquiles e tendinite tibial posterior.

  • Além dos fatores citados anteriormente, a repetividade característica da dança clássica leva à demasiada sobrecarga nos membros inferiores, causando desequilíbrios entre os grupos musculares, alterando a biomecânica do sistema músculo esquelético ligamentar, comprometendo, assim, sua função, e aumentando sua predisposição para lesões.

Na dança, a maioria das lesões deve-se a erros de técnica e de treinamento. afirma que o erro mais freqüente é o giro forçado.
Forçar o pé a rotar para fora no solo, àscustas dos joelhos, quadris e costas, provoca um padrão previsível de lesões como: 
  • Tendinite do flexor do quadril;
  •  Irritação das facetas articulares; 
  • Fraturas de estresse das porções interarticulares; 
  • Inflamação crônica do ligamento colateral medial;
  •  Síndrome de estresse tibial medial.
Entre outras, por outros motivos!
Conclusão
Mediante a análise do referencial teórico consultado e respeitando-se as limitações do estudo, conclui-se que:
  •  o ballet, como qualquer atividade física que requer contrações repetidas de certos grupos musculares, possui seu próprio conjunto de lesões associadas, no qual as mais comuns são as de pé e tornozelo, seguidas das de joelho e quadril e, por último, as de membro superior;
  • se os pais e os médicos forem cuidadosos no sentido de manterem uma boa relação funcional com o instrutor de dança, alguns dos problemas associados ao treinamento do ballet poderão ser eliminados. Os pais devem procurar escolas especializadas e profissionais competentes para seus filhos e acompanhar as aulas, evitando, desta forma, problemas futuros.
  •  as lesões das jovens bailarinas, em geral, são auto-induzidas, com a busca extrema da rotação externa, como culpado mais provável. A explicação dos efeitos, a longo prazo, da técnica incorreta, ajudará a jovem bailarina a aprimorar a técnica e a força, e a ter fé de que esses esforços, com o passar do tempo,produzirão a rotação externa desejada;
  • o importante também é inserir a técnica do ballet clássico no momento apropriado, evitar-se aplicar a técnica pura do ballet na infância, mas exaltar o estímulo e o gosto pela musicalidade e o movimento natural. Utilizara estratégia para a introdução das sapatilhas de ponta no momento adequado, após a puberdade e, mesmo assim, verificando as verdadeiras condições físicas e preparatórias individuais para receber tal esforço e sobrecarga de exercícios na região articular mais solicitada dos pés, metatarso e dedos.
Tendo estes cuidados, a carreira da bailarina acontecerá provavelmente com menos lesões e desilusões.

Revisão para a prova

No dia 14/07/14 foi feita uma revisão sobre cinemática linear e cinemática angular no laboratório de neuromecânica, essa revisão além de reforçar a matéria vista em sala de aula, também serviu para tirar dúvidas e aprofundar mais os conhecimentos adquiridos em aula como mostra o vídeo abaixo:

domingo, 13 de julho de 2014

Ciclo de palestras

No dia 11 de Julho de 2014 na universidade federal do pampa, campus Uruguaiana foi realizado uma palestra sobre: "Treinamento e reabilitação: proposta de intervenção" ministrada pela palestrante Helen Schimidt.

A universidade dispõe do grupo de pesquisa GNAP (Grupo de pesquisa em neuromecânica aplicada), que realiza toda sexta-feira as 16:00 palestras relacionadas a biomecânica com assuntos diversos.
Nesta última sexta-feira (11/07) o assunto em questão da palestra Treinamento e reabilitação: proposta de intervenção.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Ciclo de palestras


No dia 27 de Junho de 2014 na universidade federal do pampa, campus Uruguaiana foi realizado uma palestra sobre: "avaliação na força de rotadores de ombro utilizando dinamômetro" ministrada pelo palestrante Henrique Jardim.
A universidade dispõe do grupo de pesquisa GNAP (Grupo de pesquisa em neuromecânica aplicada), que realiza toda sexta-feira as 16:00 palestras relacionadas a biomecânica com assuntos diversos.
Nesta última sexta-feira (27/06) o assunto em questão da palestra avaliação na força de rotadores de ombro utilizando dinamômetro.



Lesões do MR (manguito rotador): mais frequentes na articulação do ombro

Milgrom, 1995. 
  • Fraqueza, inibição pela dor nos músculos → desequilíbrios F rotadores → alteração da biomecânica da glenoumeral
  •  Comparações bilaterais de força =
  - sobrecarga atlética regular

  - membro contralateral sintomático

  - anormalidades bilaterais esperadas

               Hughes, 1999; Kim, 2009.
•Avaliação da força muscular

•Dinamometria manual: objeto de muitos estudos, porém com pacientes em posições diferentes.

BOHANNON, 1998; KOLBER, 2007.

•Dados normativos limitados 20-40 anos de idade.

Cinemática angular

                   No dia 07/07 foi abordado o conteúdo de CINEMÁTICA ANGULAR, posterior as explicações dadas em aula, fomos até o laboratório de neuromecânica para que fosse possível verificar na prática o que foi visto em aula.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cinemática linear


           Na aula de biomecânica do dia 30/06 foi abordado o conteúdo de CINEMÁTICA LINEAR, posterior as explicações passadas em sala de aula foram possíveis aplicar os conhecimentos sobre o conteúdo na prática, no ginásio da universidade.
            A primeira atividade a ser realizada pelas equipes era de calcular a velocidade média em uma caminhada em ritmo confortável e uma caminhada rápida e fazer a normalização, para que isso fosse possível era preciso saber a altura e peso da pessoa que iria realizar o teste.
                                   
ATIVIDADE 1:

Altura: 1,60
Peso: 60 kg

CAMINHADA EM RITMO CONFORTÁVEL:






Tempo
Ida: 13s 56     Volta: 17s 41

Cálculos:
CP= d/ nº P.
CP= 40/28
CP= 1,42 m

Normalização
1,60   ------------  100%
1,42   ------------    X
1,60 . X = 1,42 . 100
X= 142/1,60
X= 88,75 %

Velocidade média
VM= d/t
VM= 40/30,97
VM= 1,29 m/s


                                 CAMINHADA RÁPIDA




Tempo
Ida: 10s 65     Volta: 10s 88

Cálculos:
CP= d/nº P.
CP= 40/25
CP= 1,6 m

Normalização
1,60   -------   100%
1,6     -------     X
1,60 . X= 100 . 1,6
X= 160/1,60
X= 100 %

Velocidade média
VM= d/t
VM= 40/21,5
VM= 1,86 m/s
ATIVIDADE 2:
           
           Depois de feitos os cálculos de normalização e velocidade média de todas as equipes, seis voluntários se dispuseram a caminhar em ritmo confortável 25 m, quando cada um deles passassem pelas medidas de 5m, 10m, 15m, 20m e 25m haveria uma pessoa que marcaria o tempo de caminhada até aquele determinado ponto, com isso seria possível fazer a curva de tempo de deslocamento de cada sujeito.